domingo, 2 de dezembro de 2012

Em clássico das viradas, Galo leva a melhor sobre Cruzeiro e termina na vice-liderança

No Independência, Galo sai na frente, toma a virada mas se recupera e fecha ano com vitória. Empate entre Grêmio e Inter coloca o Atlético-MG diretamente na Libertadores

Pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2012, Atlético-MG e Cruzeiro fizeram, mais uma vez, um clássico mineiro para testar cardíaco.

Em nova chuva de gols, o Galo levou a melhor depois de tomar uma virada. Com o placar de 3 a 2 (gols de Bernard, Léo Silva e Réver), combinado com o empate do Grêmio diante do Internacional, 0 a 0, o Alvinegro venceu o maior rival e ainda garantiu vaga na fase de grupos da Libertadores do ano que vem.

O JOGO

Quem disse que o clássico mineiro seria apagado? O Atlético-MG era o único que possuía algo a buscar - a segunda colocação - mas o Cruzeiro estava disposto a atrapalhar os planos do Galo. Paulo César Oliveira teve que mostrar pulso firme para contralar o ímpeto de ambas equipes.

Com a torcida empurrando, o Galo saiu na frente logo no começo. Guilherme, contestado, cruzou para Jô desviar, Bernard não vacilou e bateu de primeira, em um lance que a zaga celeste não teve o que fazer. Galo 1 a 0 e o Independência vinha abaixo.

Contudo, o lado direito do Atlético-MG bobeou na marcação e o Cruzeiro quase empatou. Mas a trave salvou o goleiro Victor, que depois tirou a bola do pé de Martinuccio. Everton havia caído no gramado no lance e, no contra-ataque atleticano, o juiz paralisou o jogo para o atendimento do jogador cruzeirense.

Enquanto o lado direito cochilava, Bernard e Richarlyson, pelo lado oposto, davam trabalho para a zaga celeste. Do lado azul do duelo, Montillo era o centro das ações, deslocado pelo lado direito e driblando bem a marcação cerrada. O Cruzeiro detinha os escanteios e o Galo, os contra-ataques. Em um deles, Ronaldinho deixou Tinga na saudade e descobriu Guilherme livre na esquerda. Com o pé ruim, o camisa 10 só arrancou suspiros do torcedor.

   Mas Guilherme iria se redimir novamente. Ele deu o passe para Jô girar ao redor de Leandro Guerreiro e sofrer um pênalti aos 36 minutos. Mas Ronaldinho, de modo surpreendente, errou o pênalti, defendido por Fábio.

Com isso, o Cruzeiro cresceu no jogo. Richarlyson deixou o corredor na esquerda livre, Montillo cruzou e Martinuccio chegou de trás para cabeçear sem defesa para o goleiro Victor.

SEGUNDO TEMPO

Se o Atlético-MG conseguiu marcar o gol logo no começo do jogo, o Cruzeiro deixou o Independência caladinho com um gol também aos cinco minutos, do segundo tempo. Dormindo em campo, o Galo viu Everton chutar no canto de Victor, totalmente livre dentro da área.

Três minutos depois houve a primeira confusão entre os jogadores. Tinga e Leandro Donizete se atracaram e receberam o cartão vermelho.

A expulsão afetou mais o Cruzeiro, que perdeu o homem de ligação no meio de campo. De tanto cruzar em escanteios, finalmente o Atlético foi feliz. Léo Silva, sempre ele, empatou o clássico depois de cobrança de escanteio.

E a tarde era mesmo dos zagueiros-artilheiros. Se Léo Silva havia anotado seu sétimo gol no Brasileiro, Réver se motivou e testou outra cobrança de escanteio perfeita. Nova virada na partida, com o capitão alvinegro fazendo seu sexto gol na competição.

No fim, Anselmo Ramon ainda recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso.


LANCENET

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