quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

No adeus, Marcos faz gol de pênalti e emociona à todos

Marcos converteu o pênalti e balançou as redes em sua despedida Foto: Edson Lopes Jr. / Terra

Marcos converteu o pênalti e balançou as redes em sua despedida
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra

    Marcos foi canonizado na noite desta terça-feira, no Pacaembu, por suas defesas milagrosas e pênaltis rebatidos ao longo da carreira pelo Palmeiras. Mas no último jogo de sua carreira, levou 36 mil torcedores ao êxtase com a bola nos pés. No primeiro tempo do amistoso entre Palmeiras de 1999 e Seleção Brasileira de 2000, o camisa 12 cobrou pênalti e colocou abaixo as arquibancadas. No segundo, virou até atacante.

Antes da partida, Marcos havia dito que não cobraria pênaltis, deixaria a função para Evair – exímio batedor, foi de pênalti que ele encerrou o jejum de 16 anos sem títulos no Campeonato Paulista de 1993. Mas quando Edmundo foi derrubado dentro da área e a árbitra marcou a penalidade, o estádio inteiro se voltou para o arqueiro. Marcos avisou que não, foi limpar o rosto com a toalha, mas acabou cedendo à pressão.

   “O Dida é meu parceiro de longa data, a gente joga junto desde a Seleção de junior. Não queria bater. A minha vontade era fazer gol de escanteio, de cabeça. Não nasci para fazer o gol”, disse o goleiro, conhecido por seus avanços impensados ao ataque, fato que chegou a motivar polêmica com o técnico Vanderlei Luxemburgo. No momento do desespero, o goleiro nunca deixou de ir à área tentar a cabeçada.

Na verdade, Marcos já fez gol de pênalti na carreira: em 2001, durante o Campeonato Paulista, que tinha fórmula na qual o empate era decidido na cobrança de pênaltis. A disputa com a Inter de Limeira foi para as alternadas e ele se viu obrigado a bater. Converteu. “E agora estava todo mundo metendo pressão: ‘não pode errar que vai ficar feio, não vai errar’”, brincou o camisa 12.

Antes da cobrança, Marcos bateu papo rapidamente com Dida. “Pênalti de segurança é no meio do gol, né”, disse o palmeirense, que bateu no alto, enquanto o goleiro da Seleção se jogou para seu lado esquerdo. “E o Dida ainda deu a saída antes para me ajudar”, ressaltou Marcos. Dida foi elegante ao comentar o lance: “ele tinha que acertar o gol. Aí a gente deixa ela passar”.

Marcos não levou gol, e não foi por não ser exigido, já que fez boas defesas em chutes de Ronaldo e Rivaldo. No segundo tempo, virou atacante e foi jogar ao lado de Oséas. Ficou na ponta esquerda e correu bem pouco. Conseguiu salvar uma bola que sairia pela lateral, mas bateu na bandeirinha de escanteio. Foi aplaudido pela árbitra e cruzou totalmente errado, mas fez a festa da torcida mais uma vez.

 

Terra

1 comentários:

Boa tarde a todos, é saudade que bate, quando eu vejo craques de verdade á encerrada a carreira, e fazendo maravilhas coma a bola. Salve salve Marcão e cia...

www.assuntodofutebol.com.br

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More